Panorama Criativo

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Arniqueira

A ida à campo, no safari fotográfico de Arniqueira nos deparamos com diferenças de classes sociais marcantes e também a realidade retratada nos relatórios mais recentes da Codeplan/IPEDF(2021) que relatam que a população da RA é composta majoritariamente por mulheres, pessoas brancas e pardas, oriundas de outros Estados brasileiras, com média de 33 anos aproximadamente, solteiras e majoritariamente pessoas economicamente ativas e ocupadas, tipo de moradia sendo a maioria casa, muitos delas em fase de regularização junto a Terracap. E por fim, o local de trabalho da maior parte dos agentes criativos participantes, é a própria RA. Outra percepção marcante de Arniqueira, diz respeito à identidade local, pois notamos que existe uma confusão quanto à delimitação das fronteiras da RA Arniqueira, (em especial com Águas Claras e Areal) visto que, foi desmembrada recentemente, o que pode ser explicado pelo fato da cidade ter sido reconhecida há pouco tempo, implementada através da LEI Nº 6.391, DE 30 DE SETEMBRO DE 2019 como a 33°Região administrativa do DF.

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Águas Claras

Antes do círculo de Águas Claras, não tivemos tantas dificuldades para localizar agentes criativos. E, no dia, a maioria que tinha confirmado presença compareceu por volta das 10h30, com o encerramento às 13h. Em outras RAs, como Guará e Estrutural, foi inviável marcar círculo nesse horário, pois os/as agentes trabalhavam no turno matutino. Percebemos por meio das falas que os/as agentes sentem falta de a região administrativa ter mais envolvimento com a arte nos eventos, e consideram que o público de Águas Claras não valoriza os artistas. De certa forma, parece que a arte e o estudo dela são vistos como passatempo e hobby. Os/as participantes do círculo transpareceram insatisfação com a imagem de Águas Claras, relacionada a um perfil esnobe e egocêntrico, de pessoas que se preocupam com mais a estética corporal e com uma dinâmica de vida menos voltada para uma convivência social harmônica e para o bem-comum. Um dos casos citados é o transporte limitado na RA. Apesar de ter três estações de metrô, há reduzida variedade de linhas de ônibus, interferindo na logística de pessoas do entorno e de outras RAs a trabalharem em Águas Claras. Ficou a ideia de que os moradores de Águas Claras não fazem questão de lutar por isso, pois “quem mais precisa é a minoria e que não tem dinheiro”. A discrepância também aparece em relação a quantidade de pessoas em situação de rua, passando fome, diante do luxo dos prédios. Observamos no círculo que vários agentes estavam incomodados com o perfil conservador dos moradores. Já que estávamos perto do período eleitoral, durante a realização do evento, o assunto político veio à tona em alguns momentos. Considerando que Águas Claras é considerada uma região com renda alta, conforme Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD do DF), divulgada em 2021 pela Codeplan, observamos a facilidade de os moradores frequentarem aulas de zumba, yoga, ballet, artes plásticas, apesar da falta de valorização dos profissionais e das atuações, apontada pelos agentes. O artesanato também se faz presente. Observamos que a rede ligada ao artesanato ajuda mulheres de Águas Claras que sofrem violência doméstica, como o Instituto de Artes de Águas Claras (INAAC). A dificuldade de trabalhar com o Conselho de Cultura de Águas Claras também foi mencionada, e acreditamos que a gestão política e administrativa tem envolvimento direto. Águas Claras conta com inúmeras áreas de comércio e opções de lazer, como restaurantes e bares, e possui o Parque Ecológico, considerado ponto de encontro dos moradores.

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Ceilândia

Ceilândia revela um cenário cultural dinâmico e diversificado, onde o vibrante ambiente do Jovem de Expressão contrasta com a serenidade da Casa do Cantador. O primeiro, destinado ao público jovem, oferece uma ampla gama de atividades, desde preparação para vestibulares até eventos culturais, empreendedorismo e iniciativas voltadas à saúde mental. Por outro lado, a Casa do Cantador, desde 1986, funciona como um ponto de convergência da cultura nordestina, abrigando uma Biblioteca e Cordelteca, um anfiteatro para apresentações musicais e eventos culturais, além de aulas de música para crianças. Ambos espaços não apenas refletem a riqueza da cultura popular e urbana, mas também evidenciam um forte senso de comunidade em Ceilândia, estabelecendo uma conexão significativa com a região Nordeste do Brasil. Contudo, apesar da abundância de manifestações criativas e culturais na cidade, a difusão e divulgação dessas expressões enfrentam desafios persistentes.

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Estrutural

Por meio do círculo comunitário da Estrutural, percebemos que as pessoas sentem falta de a RA ser mais conhecida pelos bons projetos do que pelos estereótipos de violência. Os/as participantes confirmaram o descaso de inúmeras gestões administrativas e do GDF. Os/as agentes destacaram a situação de miséria, insegurança alimentar e desemprego na região. A tentativa de sobrevivência ficou evidente, e a necessidade de trabalho por meio da arte para reduzir a violência foi mencionada. De modo geral, os/as participantes nos receberam bem, mas demonstraram estarem cansados de movimentos os procurarem para assistencialismo ou para fazerem pesquisas "sem resultados". A cultura foi apontada como saída para salvar vidas, mas a pobreza da RA desencadeia outras formas de busca. Percebemos que muitos moradores da região não têm o mínimo para viver. Logo, a cultura fica de lado. A história da RA remete à vida difícil, de trabalhar no Lixão da Estrutural. A imagem negativa da Estrutural reflete no dia a dia das pessoas, que não conseguem emprego por morarem na região. A RA possui inúmeros agentes criativos, especialmente de música, como hip hop e break, além de artesanato e costura. Boa parte dos/as participantes demonstraram dificuldades para entender a logística de participação em editais de cultura.

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Guará

Com 54 anos de história, o Guará está diretamente ligado à construção de Brasília, já que a RA tinha a finalidade de acolher os servidores públicos do Governo. Acreditamos que o Guará tinha um perfil de cidade dormitório desde que foi pensada. Percebemos que os/as agentes sentem falta de que a história do Guará seja contada, e têm orgulho de fazer parte da RA, que possui grande variedade cultural, de acordo com eles/as. Apesar de o Guará possuir inúmeras pessoas talentosas, entendemos que elas precisam "sair" da RA para serem vistas de alguma forma, por meio da parceria com outros/as agentes criativos de outras RAs, e também trabalhar fora do Guará, já que a valorização deixa a desejar. Verificamos que o público do Guará tem bastante conhecimento em relação às políticas públicas e inúmeros participantes participaram de editais de cultura. Artistas apontaram que estão cansados de serem convidados para atuar em eventos do Governo de graça. A comunicação foi destacada como alternativa para que os/as agentes de cultura se encontrem, se conheçam e façam parcerias. Pensando no potencial turístico do Guará, pode ser importante criar materiais físicos e/ou digitais com indicações de rotas na região, incluindo Feira do Guará, Cave, parques ecológicos Denner e Ezechias Heringer, Kartódromo Ayrton Senna, além de opções gastronômicas e religiosas, como Paróquias São Paulo Apóstolo e Maria Imaculada. É importante incentivar a ocupação de espaços públicos, a criação de concursos, festivais e festas, que valorizem e promovam os artistas locais. Também torna-se indispensável a revitalização das fachadas da cidade, com uma proposta mais próxima do grafite e do muralismo tão ricos da região, e das praças, dialogando cada vez mais com as cores vivas dos desenhos.

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Itapoã

No Itapoã, a busca por pistas sobre a economia criativa revelou uma ausência de elementos notáveis nessa área. Predominam estabelecimentos tradicionais como mercados, lojas e farmácias, com poucos grafites visíveis. O destaque foi um ateliê de grafiteiros que, além de pinturas, abriga atividades como música e tatuagem. Durante a conversa, os artistas expressaram o desejo de impulsionar o desenvolvimento local por meio da arte e cultura, expandindo para tatuagem e estúdio de gravação para apoiar jovens artistas. Um momento significativo foi a narrativa do "Murão", onde artistas pintaram um extenso muro sem remuneração, revelando a falta de valorização do graffiti na região. A observação do trabalho, realizado sem apoio financeiro significativo, gerou uma reflexão sobre a escassez de incentivos à economia criativa e assistência à comunidade. Os Irmãos Grafite, apesar da simplicidade da estrutura e da falta de conhecimento burocrático, demonstraram habilidade na articulação de projetos. A proximidade do Itapoã com o Paranoá é evidente, e os agentes criativos estão conectados a ambas as regiões. No entanto, destaca-se a percepção de que o Itapoã, sendo uma periferia relativamente nova em comparação com outras, está em busca de sua própria identidade. Isso inclui a resolução do sentimento de abandono nas comunidades menos conhecidas do Distrito Federal.

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Lago Norte

O safari do Lago Norte foi dividido em dois dias devido às chuvas, começando na Quituart. Apesar da aparência simples, oferece uma variedade surpreendente de opções gastronômicas, embora as estruturas pequenas indiquem produção limitada. A gestora revelou que o galpão, provisório há 24 anos, espera por um novo estabelecimento do outro lado da rua. A despeito de alguns percalços, a Quituart atraiu uma quantidade significativa de clientes. Em outra saída, o Espaço Aroeira, apesar de belo e diversificado, é de difícil acesso, principalmente para a classe média. O gestor, Fabio, mencionou a regularização do Polo Verde e a dificuldade em alcançar o público-alvo. O Parque Vivencial do Lago Norte, gerido pelo IBRAM, exibe uma estrutura parcialmente bem cuidada, com academias ao ar livre e uma pista de skate desgastada. A falta de atendimento e informações sobre o horário de funcionamento pode ser um desafio para os visitantes. Apesar de atrair um público cativo, alguns equipamentos aparentam abandono, sugerindo que atende a nichos específicos da comunidade e pode não abranger todos os moradores da região administrativa.

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Paranoá

Antes da visita à Região Administrativa do Paranoá, uma busca na internet sobre atividades criativas na área foi realizada, mas encontrar locais e agentes criativos para encontros durante o safári fotográfico provou-se desafiador. O comércio movimentado na avenida central contrasta com a escassa evidência de economia criativa, sugerindo que o local pode ser mais ativo nos finais de semana, servindo como cidade dormitório. Após duas visitas, a Administração Regional do Paranoá foi explorada, destacando-se pela arquitetura bem cuidada e o gerente de cultura, que compartilhou informações sobre pontos turísticos e cultura local. No entanto, surgiram observações sobre a divisão entre atores criativos, possivelmente causada por questões políticas, levantando questões sobre a interação da comunidade com a Administração e outras instituições. O toque significativo ocorreu na biblioteca pública, destacando-se pela decoração colorida e diversa, incentivando a acessibilidade. A biblioteca, além de promover a leitura, é um espaço de resistência e diálogo comunitário através de atividades artísticas. A proximidade da Biblioteca Pública com o Skate Park ressaltou a presença de graffitis que discursam sobre cultura, educação e religião como ferramentas importantes para a comunidade. Embora espaços públicos como praças e o Skate Park sejam utilizados para atividades criativas, a falta de uma Casa de Cultura como ponto de encontro entre agentes criativos e a comunidade é notável. O gerente de cultura expressou interesse em criar tal espaço, mas a eficácia dessa iniciativa diante da divisão política local ainda requer investigação mais aprofundada.

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Park Way

O Park Way apresenta uma configuração espacial de abundante arborização que se mostra exuberante e a preservação ambiental, abrigando reservas ecológicas e importantes recursos hídricos, como os córregos e nascentes, uma uma riqueza peculiar de uma economia criativa de valor intangível e de alternativas sustentáveis pautada no patrimônio natural local. Apesar disto, percebermos uma não priorização desta temática, identificamos diferenças marcantes de percepções do conceito de Economia Criativa entre os agentes criativos participantes do Círculo Comunitário (roda de conversa) e o destaque das falas dos agentes associou-se fortemente ao patrimônio natural, a existência de formas diversas de manifestação do turismo local e a sustentabilidade. Outra notoriedade externada pelos agentes do Park Way, são os pontos turísticos históricos da construção de Brasília. Uma característica importante da RA está ligada aos atrativos turísticos e culturais, baseado em monumentos e edificações tombadas enquadradas no patrimônio histórico, alguns deles são o Catetinho e a Casa Niemeyer. Além disso, com relação ao meio ambiente, a região abriga inúmeras reservas naturais, com vegetação típica do cerrado, como a Fazenda Água Limpa da Universidade de Brasília, e os Parques Ecológicos como o Córrego da Onça, Luiz Cruls e Lauro Muller, e ainda, existem muitos espaços para trilhas naturais, acessível para todos os públicos com grande potencial para o ecoturismo, que precisam de um olhar mais atento.

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Planaltina

A visita a Planaltina começou pelo Setor Tradicional, revelando um ambiente bem conservado. O Teatro Lieta de Ló, localizado em uma rua residencial, exibiu uma fachada discreta, mas ao adentrar, revelou-se um espaço repleto de fotografias de Dulcina de Moraes e certificados de Petro Resende, o gestor. Apesar da falta de apoio governamental, seu coordenador destacou o envolvimento da comunidade e a independência do teatro em relação ao Estado. A Igrejinha, embora pequena e situada em uma praça infantil, estava fechada durante o feriado, sem informações adicionais além do nome. O Complexo Cultural de Planaltina (CCP) indicou recentes investimentos, com funcionários e seguranças orientando sobre exposições e eventos. A cidade, uma das primeiras do Distrito Federal, exibiu uma dualidade entre preservação histórica e estímulos ao novo, exemplificado pelo CCP com grafites contemporâneos. No entanto, permaneceu incerto se há um diálogo efetivo entre as gerações de artistas criativos na cidade.

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Plano Piloto

O CONIC foi o primeiro local visitado, mas a maioria dos estabelecimentos relacionados à economia criativa estava fechada. Assim, o destaque foi para as manifestações de arte urbana. Na Asa Norte, como na Casa dos Quatro e na CLN 206 (Babilônia), as pessoas estavam abertas para falar sobre a pandemia e o retorno à normalidade. Durante a conversa com Natinho, proprietário de uma loja de camisetas no Conic, ficou evidente a difícil situação do Setor de Diversões Sul, com muitos locais fechados mesmo antes da pandemia. A Faculdade Dulcina de Moraes, primeira faculdade de artes do país, estava fechada. No Setor Comercial Sul, o proprietário da casa de festas Externa enfrentava desafios, mas destacava a dificuldade de estimular a vida noturna em outros locais devido à Lei do Silêncio. O Museu dos Correios era bem equipado, contando a história da corporação e exibindo obras de arte relevantes. No entanto, o Setor Comercial Sul parecia não favorecer empreendimentos criativos, exceto pelo Museu e a Externa. Na Babilônia, apesar de alguns empreendimentos, notava-se o descaso com a arquitetura histórica. Brasília, apesar de ser a Cidade Criativa do Design pela Unesco, enfrentava desafios na adaptação de locais comerciais hostis para os comerciantes. A economia criativa traz esperança, mas contrasta com o silêncio do abandono, lojas fechadas, trabalhadores e pessoas em situação de rua ignorados. Além do financiamento, é crucial compreender a complexidade e vulnerabilidades desses locais para determinar onde investir, para quem e de que forma.

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São Sebastião

São Sebastião, aparentemente uma região pequena e afastada, revelou uma surpreendente vitalidade durante a visita. Enquanto a entrada da cidade e seu centro abrigavam oficinas, lojas de materiais de construção e comércios tradicionais, ao explorar as áreas residenciais em direção ao Parque do Bosque, deparou-se com expressivos graffitis, sugerindo uma presença artística e cultural marcante. A falta de transeuntes levantou várias hipóteses, como ser uma cidade-dormitório ou por questões de segurança. A Biblioteca do Bosque, mantida de forma particular, destacou-se como um importante recurso comunitário, oferecendo acesso gratuito a uma ampla variedade de livros. A Ludocriarte, uma escola cultural lúdica, transforma itens do dia-a-dia em arte e entretenimento para crianças e jovens da comunidade. A visita transmitiu uma sensação de acolhimento e resistência, desafiando preconcepções sobre a região. Os locais explorados e a expressão artística urbana evidenciam um forte senso de pertencimento e uma comunidade engajada na promoção da arte e cultura como motores de mudança social. A experiência deixou uma impressão positiva e esperançosa, mostrando que São Sebastião abriga agentes dedicados à construção de uma comunidade inclusiva e vibrante.

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Taguatinga

Por meio do círculo comunitário, ficamos com a sensação de que ainda tínhamos muito a conhecer de Taguatinga, que é uma RA complexa e rica em possibilidades voltadas à economia criativa. O Mercado Sul foi exposto pelos participantes como um dos principais locais de diversidade cultural e de resistência. Percebemos dificuldade de os agentes seguirem na luta juntos, em alguns momentos, já que cada um/a luta pela sobrevivência individual, mas que tentam se unir. Uma das participantes levou o filho ao círculo e tentava participar da conversa enquanto cuidava dele. De certa forma, esse cenário incomodou, pois a criança gritava. Ficamos com a impressão de que precisamos rever os espaços, até mesmo de pesquisa, para que sejam acolhedores e não excludentes. Por meio da fala da coordenadora da Biblioteca Braille, que fica no centro de Taguatinga, percebemos que o local é um dos principais espaços de integração de pessoas com deficiência visual, e que pode ser explorado ainda mais, dando maior visibilidade, em parceria com outros projetos. Sobre as questões de diversidade e preconceito, entraram em pauta temáticas como facismo, racismo e machismo, e a reflexão disso no campo artístico. A desvalorização do artesanato e de outras manifestações artísticas foi destacada pelos/as participantes, assim como em círculos que fizemos em outras RAs. A maioria dos participantes demonstrou conhecimento em relação a editais de cultura, mesclado à burocracia. O fortalecimento da classe artística por meio de trabalhos coletivos foi indicado como alternativa viável.

A economia c r i a t i v a no DF

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